Coluna EmTrechos

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All by Karina aka

> A perda

Toda vez que nos deparamos com uma perda, sabemos o qual difícil é lidar com ela. É a separação, a saudade, a falta, O COTUME. Mas o que faz algo TÃO arrebatador se tornar algo tranqüilo e estável? Talvez a presença desses mesmos fatores proporcione certo relaxamento depois de certo tempo... A conquista de novos espaços, os novos amigos, colegas, momentos, enfim... A vida nova! Não sei. Acho que tudo vai de acordo com o que propomos para nossa vida, tudo que pensamos em construir ou em mudar.Após um período de fragilidade o que mais queremos é MUDAR. Mudar o cabelo, as roupas, o jeito de agir, os lugares onde ir, etc. Mas e você? Será que você também muda?Não sei... Pode ser que não! Tai uma coisa que pode continuar a mesma mesmo depois de muito tempo, após todos esses acontecimentos, sentimentos e adaptações... Nossa personalidade vai sempre continuar a mesma e o mais legal disso tudo é que, a mudança só agrega valor às novas conquistas e gera novos sentimentos, por isso, a perda nem sempre é tão sofrida e desorientada quanto achamos. Tudo bem que algumas perdas são pra valer e não tem retorno, mas outras só fazem você restabelecer a sua vida e seguir em frente freneticamente.


> Sensações

O sobro do vento em sua nuca, um beijo roubado, ou um encontro inesperado pode trazer diversas sensações. A mordida de um vampiro ou um rapto pirata também, mas você deve colocar realidade nesses fatos, senão a sensação não vai existir. Daí vem a pergunta. O que faz nosso corpo gostar tanto das sensações?
Há quem diga que as sensações são movidas pelo cérebro, o que de fato é, mas a pele também reage muito bem a essas sensações. Boas ou não ela também diz alguma coisa a respeito das sensações. O calafrio, o suor, o arrepio... Tudo é movido pelo cérebro, mas é a pele que transmite a sensação, seja ela qual for.
O Toque morto e gelado da mão de um vampiro em sua nuca, junto com o toque de seus afiados dentes já causa reação só de pensar em imaginar a cena. Tensa, fria, escura... A sensação do medo com a excitação do momento...
Um rapto concebido junto com um motim pirata causa a euforia do momento. O medo existe, claro, mas a adrenalina é muito maior nesse caso.
Existe uma maneira de inibir as sensações? Na verdade... Desconheço e nem gostaria de saber caso exista uma. As sensações são respostas de acontecimentos da mente transmitidas para o corpo todo, por que eliminá-la? O que seria do beijo sem as sensações... O que seria do sexo sem as sensações? Sentir... A melhor definição para as sensações é “experimentar as sensações” Imaginar só provoca... è preciso TÊ-LAS…


> O Real e o Irreal

07h da manhã. Seu relógio desperta e você esta prestes a começar mais uma rotina de vida. Ir ao trabalho, passar 8 e até mais de 8 horas do seu dia pegando no tranco. Sai, vai para a faculdade e segue mais 6 horas na labuta. Isso durante 5 dias ininterruptos entre reuniões maçantes, seu chefe enchendo o saco, sua professora e seus colegas lhe cobrando e mais várias outras coisas estressantes e blá, blá, blá.
Chega o Final de semana. Aquela alegria falsa de que você vai “se distrair” com coisas que não serão o trabalho e a educação, mas ai você tem OUTRAS COISAS para fazer, tipo, levar o cachorro para passear, limpar a casa, Fazer compra e etc.
Você acorda. Percebe que na realidade você estava apenas “sonhando”. Um sonho comum diga-se de passagem, mas sua vida não é TÃO comum quanto seu sonho, na verdade você trabalha com sonhos. Você entra na mente das pessoas enquanto elas estão “dormindo”. Você é um tipo de “guardião dos sonhos” ou um “ladrão de informações do sono” que, para seguir sua própria vida você deve projetá-la e construí-la a partir dos sonhos alheios...
Você já parou para pensar se sua vida é mesmo real? Não tenho certeza se nossa vida é real, ou se tudo é um grande SONHO!
Talvez depois da morte possamos saber melhor a respeito disso, afinal, depois de MATRIX, nada mais foi o mesmo.
Será que nossa vida não é um sonho criado pelo subconsciente?
Pense nisso...                                                            


> Pedras que Rolam

Domingão, tarde da noite. Uma festa boba que se tornaria o começo de muitas coisas.
Pessoas diferentes em um mesmo ambiente. Comida, bebida, cigarros, música... Nada poderia ser tão bacana.
Em meio a conversas intermináveis, Rolling Stones toca uma de minhas músicas preferidas no rádio. A lua estava perfeita.
Aromas no ar, brisa quente e uma vontade louca de se aventurar desesperadamente. A oportunidade chega, mas passa tão rápido quanto a vontade de fazê-la.
Existe algo no universo que barra nossas ações? Algo que inibe nossas vontades e desejos?
Não sei, mas Rolling Stones continuava a tocar e eu só deixei a brisa me levar...
Risadas altas! Homens e mulheres entre argumentações de várias proporções que levava cada um a certo “tempo, espaço”, mesmo não indo a lugar nenhum.
A FESTA ESTAVA A MIL! Não pude deixar de pedir o prolongamento da música... Rolling Stones foi a banda da noite.
Pessoas iam, pessoas vinham e tudo mudava a cada 5 minutos.
Um beijo, um abraço, já era tarde! O importante era aproveitar o que sobrou da noite e, depois de tantas conversas, pizzas e bebidas, o último bus já estava indo embora e eu não podia perder essa... E as ações? Vão ficar para uma próxima vez...


> Love me or leave me

Já dizia Billie Holiday “This affair is killing' me”.
É um trago, dois, três e de repente tudo muda.
Tudo o que vai acontecendo VICIA e o vício só causa problemas, muitas vezes com danos irreversíveis.
A falta, a ausência, a solidão, o ócio, a necessidade, a saudade...
Aquilo que aconteceu não mudará. A última palavra foi dada e, só foi dada porque a questão não pode mais ser mudada e essa decisão nem sempre é favorável... Alguém sempre sai machucado.
Entre essas e outras, quando podemos saber qual o sentimento que fala mais alto?
Não sei. Questões essas que cada vez mais me embaralha a mente e confunde tudo o que minha cabeça demorou TEMPOS para quietar.
Deixar o vento levar resolve? Pode ser que sim, mas como toda ação é seguida de uma reação, nesse momento é impossível deixar a reação de lado, ou guardá-la para você.
A questão é manter o controle! Continuar seguindo seus instintos, tomando o maior cuidado possível para não viciar, por que, se o vício te pega, depois será ainda mais difícil se distanciar da reação e isso pode causar o tal “prejuízo” e acabar com toda aquela tranquilidade que a cabeça conseguiu conquistar.


> de.fi.ci.ên.cia

Pessoas tem todo o tipo de pré-conceito que se possa imaginar. Não precisa ser necessariamente relacionado à raça ou etnia para saber que você possui esse tipo de, vamos chamar, “deficiência”.
Encontrar pessoas diferentes já encarreta em um pré-conceito no qual, a mente avança a consciência e cria definições subjugando àquela diferença. Ser Gordinho, alto, baixo, magro, narigudo, orelhudo... Tudo gera um pré-conceito.
As pessoas têm o costume de se acharem perfeitos ou em parte donos de uma “beleza” ou ”decência” sem tamanho, mas, o que faz essas pessoas tão “seguras de si”, terem pensamentos tão profanos com relação aos outros?
 Encontrar alguém em situação de rua já provoca medo e receio logo de cara, mas por que subjugar se não sabemos se aquela pessoa não pode ser do bem e, infelizmente ainda não teve grandes chances de mudar de vida? Uma pessoa com mobilidade reduzida por exemplo. Ela é uma pessoa normal como eu e você, mas mesmo assim as pessoas AINDA se sentem mal em cruzar com uma pelo caminho. Conheço uma pessoa, uma garota, que tem paralisia cerebral, mas que fala muito bem adora ler, estudar, tem seu próprio dinheiro, mas, mora em um albergue e, normalmente é vista com outros olhos só por que tem a mobilidade reduzida, mora em albergue e não consegue se expressar como nós meros humanos com tudo funcionando muito bem obrigada.
Ser homossexual, por exemplo, ainda é um grande tabu, mas ninguém parou para pensar que, e se seu filho for um? Como você vai reagir a isso?
Por ter acesso a muitos casos diferentes, posso afirmar com toda certeza que, o bicho ser humano, ainda não esta totalmente preparado para viver em uma sociedade diferente do que ele acredita ser uma sociedade.
Tim Burton e Caroline Thompson criaram Edward Mãos de Tesoura para, em partes, abordar esse assunto. Além de uma história fantástica sobre as diferenças de um rapaz sem mãos humanas e uma sociedade aparentemente “normal” e mesquinha, mostra que, tudo o que é diferente tem poder por si só, mas sozinha nem sempre consegue se manter em sociedade.
Ter tatuagens, piercings, gostar de ler, escrever, dançar, enfim, todo tipo de “diferença” física, mental ou pessoal, causa certo pré-conceito alheio por mais que você diga que não. Mas e você? Você acha que nunca foi “pré” julgado? Olhe ao redor, pare, pense, reflita...


> Uma noite alucinada

Depois de um porrada de antinflamatórios, soro, antialérgicos, “poli não sei o que” na veia, e mais uma caralhada de remédios para uso oral, resolvi me guiar para A FESTA!
Com “0” de raciocínio lógico, fui em direção ao ponto de ônibus e, cambaleando alucinadamente, me vi perdida entre várias avenidas em busca de um único lugar, A FESTA! Mas, como chegar até ela?
Após, acredito eu, uns 10 minutos praticamente babando em via pública, resolvi ir até a banca de jornal mais próxima, verificar onde eu poderia pegar o tal ônibus em direção ao caminho em que procurava.
Sem entender muito bem o que fazer após a explicação, me dirigi ao local informado e tomei o primeiro ônibus que vi... Desci em um local completamente estranho para mim, mas no final deu tudo certo... CHEGUEI!
Ah a FESTA... Já começamos bem!
Ainda sob efeito dos remédios fui guiada pelo som e pelo barulho interno que se alastrava pela rua.
A cerveja no isopor, a cachacinha na mesa e a comida no esquema, era só se servir!
Minha intuição e parte da mente que estava completamente desnorteada e apenas 50% sã, achou melhor não beber nada, pelo menos até o efeito dos remédios passar... Mas não, para que!
Os outros 50% diziam que tudo bem... Ta tudo no esquema... ENTRA NO AUÊ!
FALOU E DISSE... VAMOS PARA O ARREBENTO!
Desce uma breja aqui, outra ali, outra a culá e a cachacinha junto para não dar tempo de esfriar...
Três horas de festa (pelo menos para mim) tudo já estava muito mais que colorido...
O amargo do cigarro era doce, o doce do bolo era amargo, a bebida por mais forte que fosse era água, e a água... QUE ÁGUA?
Um docinho para amenizar (ou piorar), uma fumaça para relaxar (ou piorar) e VAI QUE VAI!
A hora passando e nada do fim chegar...
Senta, levanta, deita, gira, roda, dorme, acorda, grita, pula... Aaaaaaaaaaaahhh PARANÓIA!
O efeito dos remédios já tinha ido que eu nem tinha percebido, o que restava agora era a reação das bebidas no organismo “pré-preparado” pelos remédios.
A cabeça girava, o dente rangia e o corpo dormia... Uma bagunça só!
O que era aquilo? O que era aquilo? O QUE ERA AQUILO?
Cheguei a tentar pensar em uma solução rápida e, a primeira coisa que chegou na minha cabeça foi, DORMIR AGORA!


> ...

8h30 da manhã...
Sem ressaca, sem marcas, cortes ou falta de membros. Sem hematomas, arranhões ou qualquer coisa similar. Estava tudo bem, apenas não estava em casa, mas com certeza a caminho dela...
Uma noite alucinante que, sem explicação, acabou bem, sem problemas ou preocupações... Acho que deveria fazer isso mais vezes...
Pensando bem, acho melhor não me acostumar...


> Planos para o futuro?

01h34, terça feira. Nem sempre minhas terças feiras foram assim...
Acordar tarde e fazer o que eu bem quisesse é algo que JÁ pertence ao passado a MUITO TEMPO.
Hoje em dia, dormir tarde e acordar cedo têm sido uma das principais coisas que acontecem no meu dia a dia, além claro, de planejar outras tantas milhões de coisas que ainda não foram concretizadas...
Estudar, estudar, estudar... Trabalhar, trabalhar, trabalhar... ESSE É O LEMA!
Nem sempre a vontade é a que fala mais alto, mas, por que não parar um período e se dedicar as coisas verdadeiramente importantes para sua vida?
Sei lá, a vontade de sair às vezes é maior, mas, a vontade de crescer ainda fala mais alto...
Perder tempo com coisas tolas... Não mais. O importante, além de aprimorar algumas coisas, é manter a mente trabalhando em busca de novas conquistas, novos objetivos... Ir de encontro a algo que ainda não foi encontrado, é planejar e almejar o que deve ser daqui para frente e seguir em busca disso...
Cansei de passar o tempo todo na busca de algo que não é para mim, que não me faz feliz ou que não satisfaz minha sede pelo conhecimento.
Hoje, tudo o que tenho feito tem me dado retorno de alguma forma, seja ela boa ou ruim, tem feito de mim uma pessoa mais experiente e ativa... Tem me mostrado que, se eu não movimentar os pauzinhos, eles não vão se mover sozinhos...
E assim a vida segue seu rumo natural... O famoso CADA UM POR SI E DEUS POR TODOS até que provem o contrário.
Eu? Continuo aqui. Trabalhando, estudando, planejando, criando, inventando, despertando, brincando, lutando, crescendo, correndo, mudando, gerando, disseminando, indo atrás... Tentando fazer com que as coisas tomem um rumo melhor e me dê sempre forças para seguir mantendo tudo na ativa, sem sessar...
E você? Onde você esta? O que você faz?
Ta na hora né? A vida é curta meu chapa e se você não fizer nada, do nada não sai nada e não vai a lugar nenhum... Só você muda só você constrói.
Vá fundo!


> Aborrecida, eu?

Todos os dias deparamo-nos com dificuldades cotidianas que, nos frustram ou nos dão força para mudar o foco em questão, mas, por que não podemos simplesmente viver o lado bom das coisas, sem nos preocupar com o que pode nos aborrecer?
Simples! Por que nem sempre as coisas saem como o planejado, ou, mesmo que não esteja planejado, algo sai errado.
Ouvir uma boa música, sempre foi o que mais me deu paixão e criatividade para produzir o que quer que seja, ou faz com que os aborrecimentos vão embora e deixe minha mente vagar por outros locais... Em busca de outras aventuras.
Ver uma exposição, um filme... Nossa... Filmes também são meu ponto fraco, além claro, de uma boa leitura.
Um passeio, um café, uma cerveja, SEI LÁ! Existem outras coisas além dessas que fazem com que a gente se livre dos aborrecimentos e dê abertura a outras ações e sentimentos.
Ah... Aborrecimentos são mesmo muito chatos... QUE DROGA!
Neste exato momento eu gostaria de continuar com as possíveis alternativas de como acabar com os aborrecimentos, mas alguém acaba de me aborrecer e isso é muito desagradável.
Eu ia dizer mais algumas coisas bacanas referentes a isso, mas nesse momento, acho que é melhor eu ligar o som, fumar um cigarro e esquecer que isso esta me aborrecendo.
Tem outro jeito?
Droga!


> Uma mente sem lembranças

Na plataforma do metrô, sentada esperando, esperando, esperando...
Com Paciência, sem presa, sem companhia, apenas esperando...
Um vai e vem de pessoas, barulhos, trens, ruídos e caos... Uma confusão sem tamanho!
Com um livro em mãos, espero a chamada decisiva. São mais de 30 páginas lidas, paginadas, interpretadas e tentando ser vividas...
Arturo é o nome do principal. Um maluco que se define de vários aspectos, mas, sabe como é né... Maluco!
Chamadas ocorrem, mensagens, vibrações... Diversos ruídos sem definição.
Uma noite fria e solitária, mas, em companhia de mim mesma, em busca de algo diferente, algo indescritível!
Ao ver o passar do trem várias vezes seguidas de um lado para o outro, com todos aqueles ruídos tenebrosos e pessoas sem uma reação definida em seus rostos, pensei em algo que poderia me dar conforto entre uma página e outra do livro de Arturo, mas, NADA! Um nada sem tamanho!
Uma mente sem lembranças e sem nada para se esquecer... Uma mente que, por mais força que eu fizesse não me dava aberturas para pensar em nada, nem mesmo criar algo para dar vida aos pensamentos.
Talvez a tal ligação decisiva pudesse me ajudar a colocar a mente para funcionar, ou não?
Talvez eu mesma pudesse fazer uma forcinha para ter a criatividade ativada novamente, ou não?
Minha mente estava preguiçosa, mas a mil!
Por mais que nada se passasse por ela, a movimentação do físico e o local em que eu estava me forçava a imaginar situações. Situações essas que passavam em branco, mas que queriam me dizer alguma coisa... Coisas essas que, mesmo sem definição tinham um significado interior... Significados esses que, mesmo sem as tais lembranças e ou pensamentos criativos, me fazia viajar entre o contexto do livro e a liberdade dos pensamentos... Pensamentos esses que, mesmo sem lembranças me dava opção de escolha... Escolhas essas que, nem uma ligação definitiva e nem Arturo poderiam mudar minhas perspectivas.
E uma coisa é certa, o inexplicável é o quanto nossa mente pode viajar pode horizontes inexplicáveis independente de locais, livros e ligações decisivas. As lembranças podem ser apagadas, mas, o vagar da mente, JAMÁIS.


> Romances existem?

Depois de viver um romance de anos a fio, mudar vidas e compartilhar dores e alegrias, seria possível viver um novo romance?
Há coisa que acontecem em nossas vidas que mesmo depois de muitos anos e muitos acontecimentos é quase impossível de definir... Coisas que muitas vezes nos tocam de uma maneira tão profunda e tão arrebatadora que, chocam e podem até ferir a alma, mas que mal ou bem marcam sua vida e, essa marca JAMÁIS sairá de você.
Desfazer determinadas coisas é praticamente impossível depois de anos em que foram feitas... Substituir acontecimentos também, mas revivê-los de maneira diferente é totalmente possível e promissora! É como rever os erros do passado e tentar de uma forma “sadia” e mais “sabia” consertar o que se foi e que provavelmente não terá mais volta...
A palavra ROMANCE é tão forte quanto se possa imaginar. Vem da paixão que os amantes sentem pelo amor, e não um pelo outro. É o sofrimento em forma de amor que só tem sentido se for sofrido e levado em conta, se for levado como lago que ainda esta em fase de descoberta e que se pode morrer ou matar por.
Um romance não é apenas um “romance” como aquele em que o marido trai a esposa com uma amante ou vice e versa, é O AMOR DOS AMANTES! Algo que vem de dentro e te suga até a alma, te da extase e prazer só de escutar o nome da pessoa amada, um sentimento tão profundo que, só tendo passado por um romance que se pode explicar!
Quem ainda não viveu com certeza vai viver e, posso afirmar... Vale muito apena experimentar!
São doses e mais doses de felicidade espontânea com pitadas e mais pitadas de múltiplos sentimentos... Algo realmente quase inexplicável...
Mas, é depois que o romance acaba que paramos para pensar no quanto valeu apena amar e ser amando... É a falta desses múltiplos prazeres que te faz pensar o quanto pode demorar para que, um novo romance possa surgir em sua vida, e que lhe faça tão feliz quanto o último.
Falta algo em sua vida, mel, açúcar... Não sei!
Algo que atinja o ápice de seus sentimentos e emoções, que te faça de certa forma gozar de todas elas...
Um romance...
Algo que, após ter te feito experimentar a mais fantástica das sensações, lhe provoque algo se possível com as mesmas proporções, mas que no mínimo lhe dê o dobro de tudo o que foi vivido para que tenha valido a pena...
Hoje, nem tudo o que parece romance É ROMANCE. Nem mesmo os filmes são 100 % romance, nem a vida lhe da mais um pequeno romance que seja. Será que perdemos o romantismo ou será que o romantismo é que se perdeu?
Parece algo meio banal, mas, até o mais bruto dos homens pode já ter se apaixonado e,  muitas vezes, após perder seu amor nunca mais se viu apaixonado, OU MELHOR,  se priva da emoção e do privilégio de voltar a estar apaixonado...
Eu não quero perder essa emoção JAMÁS! Acho que estar apaixonado pelo que quer que seja é uma das mais maravilhosas coisas que uma pessoa possa sentir, mesmo sendo ela algo que doa e que traga tristeza... Esse é um dos sentidos da vida e nada me faz pensar diferente a ponto de abdicar desse sentimento...
Não é só um romance, é uma troca interminável de sofrimento pelo amor, pelo o que se acredita ser o amor...
Um romance... Um romance... UM ROMANCE...



> A cantada

Uma bela tarde de sexta feira, logo após o trabalho, você resolve tomar alguma coisa. Passa por alguns bares “tudo lotado”, resolve se aventurar um pouco mais até encontrar um local bacana para se acomodar e finalmente beber alguma coisa...
Local encontrado, você senta, o garçom vem e você pede.
- Me traz uma taça de vinho.
Ele consente com a cabeça, na volta pergunta.
– Quer mais alguma coisa.
Dai você responde.
– Não obrigada.
Você esta ali, sozinha. Folheia seu livro preferido, olha de vez em quando para a TV do bar e volta à leitura...
O garçom volta e pergunta.
-Outra taça?
-Sim, por favor.
-Você esta esperando alguém? Posso trazer outra taça?
-Hã? Não obrigada, estou sozinha.
Para seu “infortúnio” você esta realmente sozinha... Várias pessoas passando de um lado para o outro, mas sua presença ali pouco importa, ou não faz diferença alguma.
Por um momento você pensa. Incrível! Se eu estivesse com alguém, um grupo de amigas, por exemplo, alguém já teria vindo aqui “encher o saco”, mas não. Estou sozinha e parecendo um fantasma...
Seu telefone toca.
- E ai doida o que ta fazendo?
- Tô num barzinho aqui perto tomando um vinho e você?
-Tô afim de tomar alguma coisa também... Ta sozinha?
(Para sua infelicidade você tem que responder essa pergunta).
-Tô!
-Então eu vô passar ai, pode ser?
Seu cel. Apita. Sua bateria esta acabando...
-Ok. Eu te espero, mas vem logo que minha bateria vai acabar e não vou conseguir te atender para falar onde vou estar ok?
-Ok. já, já tô ai...Beijo.
-Beijo.
Alguns minutos depois um ser surge... Lindo, cheio de ginga, charme e estilo. E o mais interessante, ele vem em sua direção.
-Oi!
-Oi!
-Você tem horas?
-Éh... Tenho.
Assim que você pega o cel. E abre ele para ver as horas, ADIVINHA! A bateria acaba.
- Droga...
- O que foi?
- Minha bateria acabou. Desculpe, não sei que horas são, mas deve ser próximo das 20h00.
-ah... ahahah... não se preocupe. Valeu!
- Haha... Ok. De nada!
Penso... Droga! Você poderia ter sido um pouco mais prevenida né. Nem sempre aparecem pessoas TÃO interessantes assim perguntando a hora e logo agora, você fica sem bateria... Besta!
Sua companhia de repente surge DO NADA ao seu lado...
- Achei você!
- Putz meu... Que susto! Como você sabia que eu tava aqui?
- Você ta sempre aqui, adivinha como??
- Ah ta... – Você perdeu, na verdade eu perdi...
- O que?
- Um gatinho... Nossa que gatinho!! Ele perguntou a hora, mas meu cel. acabou a bateria.
- Putz, que bola fora.
- Ah... Valeu, ajudou muito...
Conversa vai, conversa vem, tava tudo ótimo, divertido e meio fora de orbita.
Depois de quatro taças de vinho, passamos para a cerveja. Depois de 3 cervejas, passamos para a vodcas. Depois de 2 vodcas, ALEGRIA TOTAL! Derrepente o garçom aparece...
- Aquele rapaz pediu para lhe entregar isso. (uma nova taça de vinho)
- uuuau! (bêbada) – Diz a ele obrigada por mim...
- Ok!
Quando olho para trás, adivinha quem era o “tal” rapaz? O gatinho da hora! Feliz, eu bebo a taça...
O gatinho tava sozinho na mesa e, sem pensar duas vezes, fiz sinal para ele se juntar a mim e minha companhia. Ele se levantou com todo aquele charme e se juntou a nós.
Ele era ótimo. Sorridente, amável, cheio de expressões e intenções... Ideias, razões, perspectivas, adorava coisas bem similares as minhas e lá foi conversa... HORAS A FIU.
Minha companhia de repente SUMIU. Estávamos ele e eu a mesa, completamente descontraídos... Era tudo perfeito!
Acordei. Um nó no estômago. Eu tinha impressão que nada daquilo havia acontecido como de fato não havia, e o pior, foi tudo fruto de um sonho besta...
Passei o dia pensando naquilo. Eu tinha na mente um rosto que não existiu, era tudo fruto da minha inútil imaginação...
Será que um dia isso iria acontecer? Eu estava doida? Não, muito pior, me lembrei que ainda estava sozinha...



> Eu, eu mesma e o senhor NINGUÉM

Vinha andando descontraída por uma rua à noite, quando me deparei com uma sombra. Essa sombra não pertencia a nada que estava próxima de mim, mas ela existia, era bem real e se movimentava...
Assustada, comecei a olhar ao redor para ver se por acaso essa sombra não era de alguma árvore ou qualquer outra coisa com vida, ou pelo menos com estrutura para formar uma sombra, mas nada.
Em um piscar de olhos, a sombra simplesmente sumiu. Não havia nem se quer um registro de que ela esteve ali, mas eu sabia que tinha sido real. Teria mesmo, ou teria sido fruto da minha imaginação fértil? Não importa. Acabei esquecendo todo aquele acontecimento estranho e segui em frente...
Ao chegar ao lugar no qual pretendia ir, vi que todas as pessoas que lá estavam se vestiam iguais, falavam iguais e gesticulavam também da mesma forma. A única diferença é que elas não eram a mesma pessoa, e nem tinham características parecidas, mas que tudo aquilo era muito estranho, a isso era.  Decidi então fugir, dei meia volta e segui meu caminho...
Meio perdida, resolvi que talvez devesse tomar algo para relaxar. Foi até o bar mais próximo e pedi algo forte. Me sentei, aguardei e quando chegou o drink tomei tudo de uma vez só para tentar me esquecer das coisas estranhas que tinha presenciado ao longo da minha caminhada.
Após o drink, me levantei e segui mais uma vez adiante. No caminho peguei um taxi e pedi para apenas ir para casa, mas o taxista me disse que esse percurso ele não fazia e que infelizmente nenhum taxi daquela região iria até minha casa. Sem entender e extremamente brava, sai do taxi sem dizer nada e resolvi seguir o percurso a pé. Quando olhei ao redor, vi que a rua estava extremamente vazia e que com certeza à volta para casa seria um tanto aterrorizante.
Parei, analisei o percurso, respirei fundo e caminhei... Caminhei rápido, sem olhar para trás e centrada em onde gostaria de chegar. Passos rápidos, firmes, rápidos, firmes, rápidos, firmes... Parei! Olhei ao redor e, nem mesmo na via mais movimentada havia um pessoa sequer. Olhei para um lado, nada. Olhei para o outro, nada. O suor escorreu do meu rosto. Eu tremia, mas tinha que seguir em frente e resolvi voltar a caminhar...
Pensei que poderia ter acontecido algo, mas o que? Estaria eu em um sonho? Não poderia ser, era tudo muito real...
Quando finalmente cheguei próximo de minha casa, vi que uma multidão estava a minha espera, mas quem seriam eles?
Era eu... Todos eram eu. A mesma cara, corpo, jeito e roupas. Todos estavam a minha espera... Aterrorizada virei-me para trás e vi que nada havia ali e, quando olhei mais uma vez para frente, NADA. Era eu... Apenas eu. Eu, eu mesma e o senhor niguém.


>Take a walk on the wild side

Sexta feira, meia noite. Uma noite insuportavelmente quente na grande metrópole. Cheia de pessoas estranhas, carros, música e bêbados. Sem grandes ideias de o que se fazer nessa noite e já indo para casa, resolvemos cair no que vou chamar de “loucura da madrugada”.
Sem pensar que amanhã vai ser foda, saltamos do ônibus e fomos em direção a derrocada...
Uma, duas, três e até dez bebidas rolaram em questão de minutos. Um cigarrinho aqui, outro ali, nada de grandes emoções até então...
No bar só tinha gente doida. Nos corredores haviam maníacos suicidas e atormentadas mentais rumo ao suicídio. No hall, bêbados insanos, pervertidas do submundo e perdidas como nós que não faziam menor ideia do QUE estavam fazendo ali.
Ahahahahahahahahaaa.... Que noite do caralho!
O bar era foda! Tocava música boa, tinha (do que restava dos doidos) gente bacana, bebida barata e o que mais estávamos precisando naquela noite... DIVERSÃO.
Muitas bebidas depois, algumas tentativas frustradas de fazer contato com estranhos e já no nível de contar piadas sem graça alguma, resolvemos pagar a conta e dar o fora dali, afinal, a noite já não era mais noite e o dia já estava batendo na porta...
Na rua, minha vontade era voltar para dentro do bar. Ainda tinha cerveja e a galera ainda tava animad.  A cara do que eu vi ali fora queria que tudo e todos fizessem a cabeça... Tentei correr, mas já era tarde de mais.
Ok. Eu acompanho... mas só fico de guarda!
Um, dois, três cigarros. Um, dois, três tiques. Quatro, cinco, seis cigarros. Quatro, cinco, seis tiques...
Putz... To cansada será que, se eu sair de fininho, alguém dará falta de mim? Pensando bem, melhor eu ficar. Disse que ficaria de guarda e, afinal, eu tinha alguém por quem zelar...
Um dia insuportavelmente quente começava, puxei o carro e uma breja. No caminho, finalmente de volta para casa, acendi mais um cigarro e me lembrei de uma música que veio bem a calhar nesse momento...
“Candy came from out on the Island, in the backroom she was everybody's darlin'
But she never lost her head, even when she was giving head.
She says, Hey babe
Take a walk on the wild side
Said, Hey babe
Take a walk on the wild side
And the colored girls go doo do doo do doo do do doo…”
É… E assim demos um passeio no lado selvagem da grande metrópole, e isso foi sóoooo o começo...


> ANIRAK ED OSREVINU COITSATNAF O

Em um lindo e comum dia de verão, coisas absurdamente estranhas acontecem em um universo completamente diferente do nosso.
Flores nascem do lado contrário, o sol é cinza e a lua amarela. O mato é azulado enquanto o mar é alaranjado e todo mundo vive de cabeça para baixo.

A vida dessas pessoa é completamente estranha. Os passos são dados com as mãos e as pernas ficam para o ar como se fossem os braços. O que para eles é completamente normal, para nós é completamente estranho.

As casas eram penduradas no céu por uma enorme corda de aço que as sustentavam do solo, onde o fim dessa corda era impossível de ser vista pelos olhos.
O céu parecia uma enorme panela de chocolate branco derretido com uma grande bola de sol cinza. As nuvens pareciam bolas de chiclete feitas por uma criança e o mato azul dava a impressão que tudo tivesse sido pintado.

Tudo era muito colorido e cheio de vida, algo que para nós seria encarado como uma aberração, mas que nesse mundo era tudo perfeitamente bem organizado e distribuído.

Quando me deparei com um casal de enamorados, percebi que seus carinhos eram feitos de maneira nada convencional, pois, o que ao nosso ver um carinho normalmente é dado pela mão no rosto de alguém, para eles o carinho nada mais é do que puxar com os dedos dos pés os dedos dos pés de alguém. uma mãe carrega o seu filho no bumbum e uma criança não brinca de pular, ela navega pelo ar.

Lojas e quaisquer outros estabelecimentos públicos são algo inesplicáveis de falar, você deveria olhar, mas como isso seria impossível, então vou tentar explicar. Imagine-se em uma enorme roda gigante horizontal subterrânea com várias escadas ao redor que podem te levar a qualquer lugar... Conseguiu imaginar? Acho que sim né, mas vai muito além do que acabei de falar.

Parques e praças parecem calmos, mas são um tanto agitados e um tanto estranhos, mas se você se cansar, pode se acomodar em enormes cogumelos coloridos que estão ali para lhe acolher e confortar.

Tudo é muito estranho, sombrio, colorido e engraçado ao mesmo tempo. Acho que nunca conseguiria me ver nesse lugar, não é para mim,mas é adorável estar lá!

Essa é uma terra sem nome, sem dono e sem qualquer explicação de como assim pode ficar, mas para mim nada mais é do meu lar.



> Será O FIM DO MUNDO?

Últimamente o assunto que não quer calar é a questão do fim do mundo. O fim do mundo já existe desde que o ser humano foi inventado e anda solto por ai...
O fim do mundo esta cada vez mais forte e presente, por que, todo mundo que esta no mundo desde muuuito tempo atrás, causa efeitos indescritíveis e imensuráveis sem pensar que, ele mesmo (o homem), esse ser imbecíl, também esta entre os seres vivos que vai morrer logo, logo...
Desde lá atrás, Adão e Eva (se é que eles existiram), ou quando países que já haviam sido descobertos por índios, eram invadidos por viajantes que discordávam desse descobrimento, afirmando serem os novos donos do pedaço, fazendo com que as guerras começassem. Religiões interiras passaram a guerrear, ciêntístas começaram a criar, povos gigantescos começaram a surgir e uma infinidade de acontecimentos deram início... O HOMEM, ser que se diz “inteligente”, vem contribuíndo cada vez mais para que o fim do mundo chegue. E não é a coisa do 21 de dezembro de 2012 não, não é disso que eu estou falando. Estou falando do descaso do mundo, com o mundo!
Dos “HOMENS” que, continuam jogando lixo nas ruas, nos rios, na praia, nas cachoeiras... Dos “HOMENS” que, batem, maltratam e estupram crianças. Dos “HOMENS” que, matam sem razão ALGUMA, pessoas que saem para trabalhar e nunca mais voltam para suas casas... Dos “HOMENS” que, roubam dinheiro de uma nação inteira, escondem até nos orifícios alheios só para não ter culpa no cartório...
Dos “HOMENS” que fazem tráfico de animais, criam vírus terríveis e dizem que “não foram eles”. HOMENS que, estupram suas mulheres, filhas, netas, sobrinhas... “HOMENS” que tem o preconceito tatuado na testa e, sem a menos dor de cabeça, saem à caça para fazer mal a alguém. “HOMENS” que, tem medo do trabalho e preferem viver de esmolas e pequenos furtos. “HOMENS” que, preferem jogar lâmpadas com mercúrio em um rio próximo, do que ligar para uma empresa de coleta. “HOMENS” que, contratam pessoas para trabalho escravo que nem a comida é possível comprar...
Esses e muuuuitos outros tipos de homens, e homens que eu digo, são cidadãos em geral, de qualquer sexo, raça, etinia e religião, são os maiores responsáveis pelo fim do mundo. Eu me incluo nisso. Acho que ainda não faço minha parte como deveria, mas tenho certeza que estou tentando... ESSES SERES que muitas vezes cruzam com você pelo caminho, muitas vezes não tem a NOÇÃO de que, tudo o que eles andam fazendo esta prejudicando A TODOS.
As chuvas estão ai! Matam sem piedade, famílias inteiras, amigos, vizinhos, não importa! Isso é a decorrencia dos acontecimentos... E volto a dizer que, não é do 21 de dezembro que eu falo. Falo do ontem, do hoje e do amanhã que pode muito bem nunca mais existir... É só uma questão de tempo. E a ampulheta esta por um fio...



> O poder so Luar

Ao abrir a janela hoje, dei de cara com uma grande, brilhante e linda lua de contorno alaranjado. Fiquei muito tempo olhando atentamente aquela linda fase que iniciáva e pensei nas possíveis novas fases que eu estaria iniciando naquele momento.
O trabalho toma extremamente todo o meu tempo, os estudos, os ‘extras’, enfim, nenhuma grande emoção veio a tona nesse meio tempo, mas a lua indica que tudo pode mudar a qualquer momento.
Encontro alguns poucos amigos, tenho alguns poucos momentos de distração, risadas e celebração, mas a cabeça ainda esta no que pode ser a “grande” mudança que esta por vir... Ai,ai... Nada como sonhar acordada, pensar em coisas boas, lembrar dos bons momentos, sejam eles antigos ou recentes, não importa.
Ver a chuva cair hoje me fez pensar em como aproveitamos mal nosso dia, em como poderíamos ser mais felizes diariamente, ver mais pessoas, dar mais risadas, enfim... Sermos ainda mais realizados.
Na manhã seguinte, ao abrir a janela, nada tinha para ser visto. O dia estava nublado, sem vida, sem animo. Isso afetou um pouco meu estado de espírito, mas não o meu dia...
Com uma delícia de som no ouvido, comecei meu dia tentando fazer com que ele fosse o mais tranquilo e rentável possível. Com momentos agradáveis e muita paz de espírito. Deu certo!
À noite, ao abrir a janela e me deparar mais uma vez com a linda lua de contorno alaranjado, além de olhar mais uma vez fixamente a ela, fiz alguns pedidos, senti a brisa e me libertei de alguns fantásmas. Nesse momento fechei os olhos e deixei a brisa me levar...
Pensei em tudo o que aconteceu naquele dia, no que estava por vir e em como tudo poderia ficar. Espero que amanhã ao abrir a janela, mais surpresas boas venham e mais acontecimentos agradáveis me acompanhem por onde quer que eu vá. Não importa como, não importa onde, não importa por quanto tempo...