10 julho, 2010

34º TRECHO | O Morro dos ventos Uivantes

Wuthering Heights (O Morro dos ventos Uivantes) foi o único romance escrito por Emily Brontë, escritora britânica que morreu jovem assim como alguns de seus irmãos, onde em grande parte também escritores.

Foi publicado em 1847 e hoje é considerado um clássico da literatura inglesa, caracterizado como uma história de amor amaldiçoada e cheia de vinganças e visto como a mais intensa história de amor já escrita na língua inglesa.
Recebeu inúmeras críticas época em que foi lançado, mas após os críticos reconhecerem o gênero de Emily O MORRO DOS VENTOS UIVANTES foi considerado uma obra-prima singular, representando um distanciamento radical da tradição vitoriana de romance, com forte influencia do estilo de Percy ShelleyIsaac Watts, autor do primeiro romance gótico “O Castelo de Otranto” e por Mary Shelley, autora de “Frankstein” .

O MORRO DOS VENTOS UIVANTES já foi adaptado mais de vinte vezes para o cinema, rádio e TV. A versão de 1939 ainda em Preto e Branco é considerado um dos grandes clássicos do cinema até os dias de hoje. A versão mais recentes do romance é de 1992, estrelada por Juliette Binoche e Ralph Fiennes.
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Resumo

No final do século XVIII, em uma área rural da Inglaterra, surge com o tempo uma violenta paixão entre Catherine Earnshaw e o cigano Heathcliff, seu irmão adotivo. Criados juntos, eles são separados pela morte do pai de Catherine e a crueldade de como Hindley Earnshaw seu irmão, trata Heathcliff. Quando Heathcliff fica sabendo que ela vai casar com Edgar Linton um homem rico e gentil, Heathcliff foge para fazer fortuna, ignorando o fato de que Catherine o ama, e não o futuro marido. Dois anos depois, Heathchliff retorna para vingar-se de Hindley e Edgar e do abandono que Catherine lhe infligiu.
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Segue os dois trechos que na minha opinião são os mais marcantes.
1º Cathy (Catherine) conversando com a governanta sobre seu amor por Heathcliff.
2º Heathcliff em diálogo com Cathy.


Cathy: "Os meus maiores sofrimentos neste mundo têm sido os sofrimentos de Heathcliff; e eu vi e senti cada um deles desde o princípio, a minha grande preocupação na vida é ele. Se tudo mais desaparecesse e ele ficasse, eu continuaria a existir. E se tudo o mais ficasse, e ele fosse aniquilado, eu ficaria só num mundo estranho, incapaz de ter parte dele. O meu amor por ele parece-se com as rochas eternas que ficam debaixo do chão; uma fonte de felicidade pouco visível mas indispensável. Nelly, EU SOU Heathcliff! Ele esta sempre, sempre, na minha cabeça. Não como um prazer - porque eu também não sou um prazer para mim própria - mas como eu mesma. Portanto, não fales outra vez na nossa separação, pois é impossível.."


Heathcliff: "Porque me desprezaste? Porque é que traiste o teu coração, Cathy? Amaste-me; que direito tinhas de me deixar? Porque nem a miséria, nem a degradação, nem a morte, nem nada que Deus ou o demónio pudessem infligir-nos nos teria separado, mas tu fizeste-o de livre vontade! Não fui eu, mas sim tu quem despedaçou o teu coração; e ao fazê-lo destruíste também o meu. Tanto pior para mim, que sou forte. Quero por acaso viver? Que vida será a minha quando...Meu Deus! Gostarias de viver com a tua alma enterrada?"
" Pois faço uma prece, hei de repeti-la até que minha língua endureça; Catherine Earnshaw, que não encontres a paz enquanto eu estiver vivo! Disseste que te matei, assombra-me então! Os mortos costumam assombrar os seus assassinos. Acredito, sei que andam almas penadas pela terra. Fica comigo para sempre, toma a forma que quiseres, enlouquece-me! Mas não me deixes neste abismo onde não te posso encontrar! Oh, meu Deus! É inexprimível! Não posso viver sem a minha vida! Não posso viver sem a minha alma!"
"Não tenho medo, nem esperança de morrer. Contudo não posso continuar assim! Tenho que me lembrar de respirar, de manter o meu coração a bater! A luta tem sido longa e desejo tanto que acabe em breve!"
por seu ar gótico e rebuscado de

Veja o Trailer do filme de 1992



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OpIniÃo:

Não é um história de amor. É uma doença, um facínio, uma paixão incontrolável por um ser completamente estranho, cheio de ódio e repulsa pelos seres que viviam próximo, mas que tranforma a vida de Cathy em um carrossel de sentimentos controvérsios e uma paixão sem explicação. Por mai s que o livro mostre MUUUUITA, mas muuuuuuuuita falta de sentimento em Heathchliff, da para perceber como o amor dele por sua amada é forte e supera qualquer obstáculo.
Uma incrível história de amor que com certeza foi muito além da morte.


Onde comprar o Livro:
http://www.estantevirtual.com.br/

Jackson Pollock - Muito além da pincelada

Jackson Pollock foi um referente pintor expressionista dos Estados Unidos da década de 50.
Pollock aderiu a uma técnica de pintura criada por Max Ernst chamada "dripping" (gotejamento), na qual respingava a tinta sobre seus painéis de pintura, onde os pingos escorriam formando traços que causava um entrelaçamento das tintas na superfície do painél.

Seus enormes painéis eram criados por ele próprio e pintados no chão , onde ele mesmo definia esse fato como uma técnica que o fazia parecer estar DENTRO do quadro e assim podendo criar um universo bem particular.
Pollock sempre iniciava suas pinturas de um ponto. Um únco pingo de tinta que deixava cair na tela onde apartir dai elaborava sua obra de arte. Já trabalhando com a tela em chão, Pollock depois de um tempo, assim que aderiu a técnica de "gotejamento" logo se desfez do uso de pincéis e começou a trabalhar com pedaços de madeira, com bisnagas, com os próprios baldes de tinta e até com as mãos.

Pollock assim como vários artístas tinha um vida conturbada. Fumava e bebia muito, além claro de gastar bom tempo com os prazeres da carne. Apesar de seus trabalhos terem sido reconhecidos em vários países, Pollock nunca saiu dos E.U.A.

Em 2000 Ed Harris dirigiu um filme sobre a vida do pintor, no qual ele mesmo protagonizou o papél de Pollock.

veja o trailer do filme


Pollock morreu em um acidente de carro em agosto de 1956.
Algumas Obras de Pollock

click nas imagens para ampliar







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OpiNIãO:


Pollock foi mais um revolucionario artísta com tinta e tela em mãos.
Suas obras são de uma vida e uma expressão tão peculiar que mesmo não tendo formas assimétricas, ou que remetam a algo conhecido aos olhos, forma inconscientemente algo pelo qual nos identificamos, ou que chama muita atenção de alguma forma.
Nem tudo que tem forma da forma e, nem tudo que NÃO TEM FORMA, não da forma!
Entendeu?
Vejão ao filme e compreendam melhor o que Pollock expressava em suas pinturas!


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Mais sobre Jackson Pollock: http://www.jacksonpollock.com/index.php


Aqui um site na qual você pode pintar como Pollock utilizando o mouse. Você só precisa passear com o mouse pela tela e para mudar de cor é só clicar. É BEM INTERESSANTE!

http://www.jacksonpollock.org/